Fiz uma concisa reflexão sobre o amor e confesso que agradeci aos oráculos por nunca ter dependido do amor para ser feliz.
Núbia Feitosa
Através deste blog compartilharei com vocês minhas idéias acerca do que acredito que realmente exista sobre a mente humana, nesta e em outras vidas. Acredito em vida após a morte, bem como acredito que nossa vida atual definirá nossas vidas futuras. Assim sendo, vamos ao grande desafio!!!
Fiz uma concisa reflexão sobre o amor e confesso que agradeci aos oráculos por nunca ter dependido do amor para ser feliz.
Núbia Feitosa
Tenho andado pelas ruas, simplesmente andando, sem dar por mim, sem dar por ti, sem dar por nós. Penso que pequei. Penso que pecamos cada vez que saímos às ruas sem ver a beleza das arvores; andamos pelo asfalto sem nos dar conta que ali tem suor pesado de gente que trabalha; ouvimos o canto dos pássaros como se poluição sonora fosse, sem agradecer por sua comunicação cantada. Olhamos as pessoas amassadas nos ônibus, sem agradecer pelo carro; cruzamos a rua quando olhamos o papelão que abriga o sem teto, esquecendo de agradecer a casa com paredes sólidas.
Esquecemos de agradecer a vida. Nunca nos lembramos de tratar os outros como se fossem nós mesmos. E assim a tolerância se esconde por detrás do stress, e dos ditados populares: “pensar na vida não rende dinheiro”, “tempo é ouro”, quando tudo isso não passa de coisa de filósofo de mesa de bar, ou não?
Quem de nós acorda e vai até a janela agradecer ao sol, agradecer ao dia, sorrir por estar vivo? Enquanto tantos estão nos leitos dos hospitais vegetando através de aparelhos...
Quem de nós racionaliza e economiza as palavras cruéis direcionadas ao outro, quando nós mesmos não gostaríamos de ouví-las?
Quem de nós se priva de uma paqueradinha enquanto a cara metade trabalha para dividir o orçamento da casa?
Quantos de nós passam por esta vidinha de meu deus olhando o focinho de outro e esquecendo o seu próprio rabinho?
A verdade é que tratamos o mundo como se ele estivesse aos nossos pés e existisse somente para nos servir. Acabamos com a água, poluímos o ar, invejamos e matamos, tudo pelo poder.
Se você acha que estou errada: comece a escovar os dentes com a torneira fechada e depois me prove que, ao morrer, todos não viram carniça. Prove que você será o único a continuar lindo. Aí então eu cairei aos seus pés, ó miraculoso!
Existe um tecido macio, cujo toque é muito agradável e sutil, que dá uma sensação de leveza, cujo nome é veludo e que é fácil de encontrar.
Existe uma fruta gostosa, cheirosa, de pura maciez, chamada pêssego que só é encontrada em seu esperado período de safra.
Existe uma sensação muito gostosa, delicada, refrescante, calmante, purificante. Denominada SUBLIMAÇÃO.
É raro encontrá-la, mas é possível e só depende de você. Cada pessoa possui um potencial de sublimar sentimentos e emoções negativas, desde que delas tenha total consciência e se determine a neutralizá-los. Sublimar é compreender que cada mau pensamento é infrutífero, que cada ódio faz parte de um processo autofágico e que liquidá-lo de forma serena é preciso. Sublimar é separar o seu lado primitivo do seu lado necessário. É trazer à tona o seu lado racional-emocionado.
Você acha que ele não existe? Então vamos pensar juntos. Num primeiro momento, pensamos em ser racional, pois logo vem o entendimento de que nossos pensamentos devem ser gelados, desprovidos de sentimentos, frígidos. Mas aqui me refiro à importância de que cada pessoa traga para junto de si o controle de seus sentimentos de forma a transformar os agressivos e rancorosos em sentimentos de resignação e perdão. Este é um pensamento racional e trás em seu bojo, a emoção do perdão, da aceitação.
Não estou falando do absurdo de dar a “outra face”, falo da possibilidade de criar mecanismos INTERNOS E PESSOAIS que possam evitar que a outra face seja ferida, ou até mesmo para evitar que se fira a face de alguém. Falo de um encontro íntimo, de você com o seu verdadeiro eu, através do qual você irá confessar os seus “podres”, (já que todos nós os temos) a si mesmo. Só você os ouvirá, mas caberá a você ser consciente o suficiente para ouvir a sua própria voz e compreender onde está errando, de que forma isso fere as pessoas e equacionar mudanças sutis, mansas, lentas, macias, de sabor agradável, refrescante, de suave toque, que cheire bem. Esta é a própria SUBLIMAÇÃO.
Você dúvida? Pois feche os olhos, recoste seu corpo na cadeira, relaxe os pés, feche os olhos e comece mergulhar em sua própria essência, em todos os seus feitos. Sinceramente, você gostou de tudo o que fez até hoje? Boa SUBLIMAÇÃO.
Eu estou assím, meio que querendo uma coisa "clean", "sei lá meu", "tipo isso"... (risos) entendeu? Eu também não. Então você talvez entenda que eu não entendi nada quando a recepcionista de um hotel da capital mineira me perguntou se eu já ia fazer meu “checalt” (e não adianta falar mal que eu não vou escrever em inglês) e eu respondi: “Como senhora?”. Recebi um olhar de desprezo e uma resposta ácida como soda cáustica... “CHECALT, a senhora vai fazer agora?”. E eu rebati: “Desculpe é que pensei que eu estivesse no Brasil, mas avise seu gerente que eu estou pedindo a conta.”
Paguei o motorista de táxi e agradeci, e ele disse “OK”. Quando cheguei ao aeroporto, uma não tão gentil senhora, funcionária da empresa aérea, me comunicou na fila que eu teria que me aproximar de uma máquina inteligente para fazer o meu “chequim” (já disse que não escrevo em inglês) e eu obedeci mansamente.
Na tela, a infeliz máquina oferecia várias opções, dentre elas a de proceder usando o CPF, mas quando eu digitava o número do meu CPF, ela acusava erro... enfim, não consegui acompanhar aquela tecnologia de "ponta" (de lança) e pedi ajuda àquela “adorável” pessoa, mas ela me deu o segundo olhar de repúdio do dia e disse "A senhora não consegue porque não está colocando o número do “e-tiquete” (desista). Arrisquei bastante constrangida, "A senhora está falando do número do localizador?”. Ela respondeu: “E-TI-QUE-TE”. Eu, vencida e humilhada, respirei fundo e disse bem baixinho: "Eu vou voltar para aquela fila de onde eu nunca deveria ter saído. Vou querer ser atendida por uma daquelas lindas atendentes... e corre lá e avisa que eu só falo português, caso contrário eu vou surtar aqui, enlouquecer, arrancar os cabelos, enfiar o dedo no nariz, fazer xixi no meio do saguão e voce não vai querer ver isso não é?”.
Assim, meus senhores, eu voltei pra casa uma pessoinha anarquisada, me sentindo, com amnésia em terra estranha. Conseguiu sentir o drama? Ahhh, isso não é nada! Assím que entrei em casa meu lindo filho pediu para ser levado ao estádio, ele e um amigo. No caminho ele me disse que o jogo seria o "maióbom" e o amigo requintou com um "é tipoisso", confesso que me vizualizei arrancando o cabo da internet e quebrando o computador de minha casa, fora as caveiras, martelos e caracóis que mentalizei, mas acabei me limitando a dar um sorrizinho e fui embora. De repente o celular tocou: era o meu big filho dizendo que o estádio estava "o maior vazio" e que ele queria voltar para casa. O amigo ficou por lá, tipo curtindo o "malzão do jogo".
Daí pensei: eu estou é dando murro em ponta de faca, assoviando e chupando cana, tocando o sino enquanto acompanho a procissão, furando água com pedra, cantando até rachar o bico, fingindo que filho de peixe peixinho é, deixando quem não me conheça que me compre, dizendo discunjuro, fazendo de conta que sou paidégua, arretada, pé de mulesta, que sou de arrancar o cano, que a coisa tá preta, que a coisa tá russa, que isso é coisa da puta que pariu, coisa do cacete, arre égua, que este povo tá pensando que é a bala que matou Senna ou a curva que matou Kennedy e que podem ir para as profundezas do inferno que eu só vou dizer “Ai, ai, mas eu estou é na TERRA BRASILIS”.
Sinceramente, resolvi mandar um e-mail para os meus amigos dizendo: “ Vocês estão proibidos de me telefonar. Não quero saber os seus segredos e não quero que o mundo saiba dos meus cabeludos" pra quem sabe depois subir na montanha mais alta e padecer de sofrimento no frio...
Você acha que eu estou louca? Então me explica como é que eu ainda posso me sintir à vontade para falar ao telefone se as pessoas não são grampeadas sozinhas?
Todo o pobre mortal que conhece alguém melhorzinho de vida está sujeito ao grampo, pois o infeliz não fala sozinho ao celular, ou fala? Não. Mas agora você pode estar resmungando: “ Quem manda ela ter boas relações...” E eu te respondo: “ Se eu me misturasse com gentalha vocês reclamariam; se falo com o rico, sou grampeada por tabela com ele; se falo com o político, estão todos grampeados: o corrupto porque o é, e o não corrupto porque pode ter algum podrezinho amoroso para servir de dossiê para o primeiro; se é juiz, tá grampeado. E pode ser que o grampeado também mande grampear e receba revanche do grampeado; se falo com o pobre, ele fala demais e vai contar podres que ouviu dizer e eu vou ter que testemunhar; se eu for do governo, eles me grampeiam; se eu for da oposição o outro me grampeia;
Tá confuso? Agora imagine, eu pensei bem e descobri que tá todo mundo lascado com esta ambição desmedida do homem, que não respeita mais nem a vida privada que já é tão esculhambada por outras mazelas humanas.
Sei, agora, vai dizer que é exagero. Ah é? Pois imagine você grampeado até na hora do gemidinho... um bando de arapongas sanguinários ouvindo teus As e Bs , rindo da tua simplicidade, da tua boa-fé, enquanto você se lasca para pagar os impostos que garantirão a boa vida deles.
Pense devagar, sem pressa, e depois me diga em que planeta você vai querer morar. Agora calma, meu fio, porque eu pensei primeiro. Então qualquer que seja o planeta que você ache o melhor: ele já é meu por direito. Ih! Puta merda, para que você foi responder? Agora eles já ouviram e vão chegar ao nosso paraíso antes. Besta, dançamos. Quem manda você falar demais...
Nesse sentido, é importante falar de uma das conseqüências mais curiosas e corriqueiras de um trauma: o TOC. (TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO), que faz com que a pessoa tenha a mente sobrecarregada por elementos traumáticos, tornando-se um constrangido e envergonhado escravo, muitas vezes discriminado pelos leigos ou pessoas que com ele convive.
Muitas são as possibilidades que geram o surgimento do TOC.
Pode ser desencadeada pela morte de um ente querido; por pressão demasiada sofrida na infância; não aceitação ao ambiente em que vive; e, sobretudo, em pessoas que já sofreram algum tipo de abuso sexual, principalmente na infância e não dividiram esta dor com alguém, criando alforjes pesados para o seu suporte.Ao optar por não compartilhar sua dor o ente acaba privando-se de ajuda e passa a alimentar uma angustia que só tende a transformar-se em revolta, causando-lhe um transtorno capaz de transfigurar o comportamento de forma lenta e poderosa, pois é fato que uma dor represada é um perigo potencial para qualquer mente sã.
Entretanto, não estou dizendo que a experiência dolorosa, necessariamente, vá desaparecer de sua mente e que os problemas acabarão num passe de mágica. Afinal de contas, cada caso exibe sua singularidade, pois singular é a pessoa e infelizmente (ou felizmente) a mente humana não vem acompanhada de um manual (vai que ele cai na mão de um humano, aí o diabo vira moleque).
Outro aspecto importante a ser citado sobre traumas dessa natureza é o quanto é comum que a vítima comece a se torturar achando que tudo só aconteceu porque vacilou, deu bobeira, ou porque deixou de fazer isso ou aquilo.
A pessoa olha pra trás, para e pensa: “Eu poderia ter feito isso” ou “eu não deveria ter ido a tal lugar” poderia ter gritado, enfim... a mente procura exercer fixações inerentes a algum aspecto que tenha envolvido o evento desencadeador. Também é comum que a pessoa que foi agredida passe a considerar o lugar da agressão como maldito, e não mais se permita passar por ali,ou por qualquer semelhante. Iniciando assim uma verdadeira peregrinação, andando mais, ou buscando ruas diferentes no afã de evitar o contato com qualquer similaridade com o evento, pois fixou a idéia de que ao passar por alí o pior poderá se repetir.
É freqüente também que traumas se desenvolvam a partir de situações como essa: a mãe havia dito à criança que não percorresse tal caminho, pois o mesmo era perigoso, escuro, etc. Mas a pessoa insistiu, foi vitimada e passa a ser tomada de tal forma pela culpa, que inicia o pensamento fixo de que deve ser punido e só andará então pela mesma rua, como uma maneira de se penitenciar, revivendo diariamente a mesma dor.
Ou ainda inicia um processo de contagem de números: se contar até um número par, não acontecerá mais tragédia. Daí conta até cem, mas de repente se o número da sorte for o cento e doze? Conta o cento e doze. Se perto do local havia uma porta, a partir daquele dia toda vez que vir uma porta, vai fechar os olhos, ou mais, começa a andar de olhos fechados, para que não exista a possibilidade de vir uma porta, ou sempre que avistar uma porta, começará a orar ou toma um banho longo logo após o fato, mas continua se sentindo suja e inicia uma jornada eterna de banhos longos(existe banhos que duram até mesmo dez horas diárias). E por aí vai... Estas são algumas das mazelas a que a mente de criaturas mais desavisadas estão sujeitas.
Se uma pessoa vitimada, sobretudo de abuso sexual, conversar com alguém sobre a experiência, por mais doloroso que seja fazê-lo, certamente diminuirá as chances de sofrer um transtorno de comportamento com a amplitude do TOC. Portanto, por menor que seja o seu problema, ou a sua angústia, divida com alguém. Na falta de um psicólogo, busque um amigo ou um parente de sua confiança .
Será de grande valia, pois com esta conversa, um bom choro e um forte abraço, você poderá evitar um inferno mental que pode se tornar perene. Se você não tem um amigo em quem possa confiar e desabafar, não espere lhe acontecer mais uma tragédia, pois você já estará vivendo duas, o TOC e a falta de amigos. Corra e procure um profissional para conversar e descobra porque o mundo inteiro se relaciona entre si e você não. Bom meu caro,você é que sabe, este foi apenas um TOC.
LATIM O BOBO NÃO ENTENDE
Tenho visto muita heresia nesta minha curta vida longa. Tenho visto o “machão” à moda antiga sumir, tenho visto o gay sair do armário, tenho visto marido cozinhando e mulher colocando azulejo...
Mas não deixo de ver, e continuo a me indignar, com a postura recorrente da igreja Católica, assim como não paro de me assustar com a cegueira dos beatos: a Santa Sé ACABA DE PUBLICAR a exortação apostólica do Papa, intitulada Sacramento do amor através da qual sugere que as grandes missas sejam rezadas em latim; critica os carismáticos sugerindo rigidez no trato com o “sagrado”; pede maior utilização do canto gregoriano, e quanto aos comportamentos dos súditos, a “ralé-eza”, nomina o segundo casamento como “chaga social” (imagine como ele se refere ao terceiro, ao quarto e ao quinto então...); confronta a eutanásia, o aborto e os gays.
E aí, dá para você caríssimo? Quer dizer, cabôco tem que sofrer mesmo. Sofrer nas garras do maldito cônjuge, parir filho de estuprador,sofrer de lepra até a morte do último cotôco...
Meu Deus supremo, onipresente, piedoso, misericordioso, sagrado, Vós que nunca imaginardes que teu súdito fosse pagar dízimo(não é periódico, é eterno) que nunca suspeites que um dia fosse ver anel de ouro nos dedos santos de teus representantes, que não sabia que tinha tantos pedófilos no mundo, perdoe -nos e não nos deixe cair em tentação e não nos castigue deixando vir mais tsunamis na terra.
O negócio tá sério e ninguém diz nada. Eu tenho certeza que as pessoas precisam crer em um Deus supremo – eu, em particular, idolatro esta força cósmica que a tudo criou e a tudo mantém, e eu sei que mantém com amor de pai. Porém, contudo, todavia, sabemos que antes, não muito antes, a igreja exigia uma longa lista de milagres para canonizar alguém - e haja botar gente pra apresentar milagres! Agora, não precisa mais provar milagres. Gente, será que antes se exigia mais milagres no afã dos súditos seguirem o comportamento bondoso do santo?
Legal, mas, penso que perceberam que o stress não deixa mais ninguém ser tão bondoso, então deixaram pra lá este negócio de milagres. Querem tornar Santa a querida freira Lindalva que foi assassinada com 44 facadas!!! Tudo bem, quem é que vai explicar lá no céu para milhares de mulheres assassinadas por maridos ruins, que ela foi morta e não pôde se separar porque a igreja não aceitou? Jesus, quem vai explicar para os rapazes que se suicidaram após serem estuprados por padres, que ser gay não é ser gay se usar batina? Que pode ser pedófilo, mas sem escândalo e ficando um tempinho no retiro espiritual.
God, e agora, que a pobre criatura, não aprendeu latim e vai ter que fechar o olho e cantar sem saber a quem está xingando. Deus, senhor pai traga “fumus boni júris” - traduzi do latim pra não humilhar: ”fumaça do bom direito”.
Gente boa, se olhar uma fogueira por aí: me avisa pra eu correr, pois nem canhota eu sou!
Neste mundo de meu Deus, tem gente de todo tipo, tem todo tipo de gente...
Você já percebeu que tem gente gorda que usa roupa larga para se enganar que está emagrecendo? Que tem gente magra que usa roupa apertada para se enganar que está engordando; outras que vão sempre ao médico fingindo que estão doentes para obter atenção; que tomam remédio demais para adoecer; que nem mesmo compram o remédio, só colecionam as receitas para piorar e ter sempre gente por perto; outras ainda que estão quase morrendo e não vão ao médico, com medo de descobrir que está perto do fim.
Tem gente que se magoa com os amigos felizes porque é infeliz; católico fervoroso que segura a bíblia para o padre rezar e que não tem paciência com os infelizes, desprezando-os e deles fugindo.
Tem gente falante que odeia seus pares que não lhe deixam falar; tem gente tímida que odeia, ou se apaixona, pelos extrovertidos; tem extrovertido que odeia extrovertido com receio da concorrência. Tem mulher que se amaldiçoa por ter casado com um machista, mas quando nasce seu varão, não lhe ensina a lavar a sua própria cueca, nem arrumar a sua própria cama, muito menos a brincar com meninas; tem vizinha que nem depois que sua filha engravida consegue deixar de caluniar a filha da vizinha e tem mulher que casou grávida que não deixa a filha namorar.
Tem também aquele tipo que anda farejando enterro na vizinhança, e quando descobre um, correm para rezar o terço, preparar o café, consolar a família e chorar mais que os entes queridos. Esse tipo patológico, normalmente tem um brilhinho de alegria no olhar enquanto exerce o seu “bom papel”.
Descunjuro! Eu nem quero velório, nem ser enterrada, pois como humana que sou, devo ter um pouco de cada um desses e não quero pagar tudo nesse dia. Quero mais é viver nesse mundão sem “purteira cum nóis” tudo dentro.
Cada pessoa, a partir de sua história, sentirá algo a ela relacionado, criando assím o seu repertório emocional. Contudo, por mais estranho que pareça o cenário, por mais grotesca que seja a visão de uma pessoa insana, é importante que se saiba que a loucura é algo que pode fazer parte da vida de qualquer pessoa e que não precisa de muito tempo para se alojar e flagelar a mente humana.
OPS, PINTOU A LOUCURA! Não é essa a idéia. Esta é uma simples amostra de como a mente funciona. Em um segundo voce está alegre e de repente, algo novo e assustador pode iniciar e desencadear um processo neurótico, levando uma pessoa ao estado de loucura. Dito isto, não se pode perder de vista, a necessidade de controlar seus instintos mais primitivos, a sua raiva, seu rancor, de forma a saber equacionar os melindros da mente.
Quando lhe vier aquela vontade de "chutar o pau da barraca", antes de faze-lo, ouça uma música de sua preferência, pense em algo que lhe seja agradável, alongue os pés e os braços, feche os olhos e procure um lugar vazio em sua mente (ele exise, acredite) e faça dele o seu refúgio secreto. Cada vez que voce estiver prestes a explodir, busque este refúgio mental, que voce pode embelezar com pensamentos bons e engrandecer com o silêncio.
Voce já ouviu o silêncio? Se não ouviu, é chegada a hora. Este grande amigo, o silêncio, tem um grande potencial. Através dele,você pode se encontrar, se conhecer melhor e assim controlar seus sentimentos e comportamento, mantendo-se no limiar da sanidade, da face lúcida da vida. Quando conseguir agir assim, voce terá aprendido a sublimar e terá encontrado um longo e agradável caminho para percorrer.
Boa Sorte!
Falar de Regressão é sempre uma grande alegria, principalmente por conhecer alguns tabus que cercam esta “janela” rumo ao passado. Sendo assim, ao falar do assunto, espero contribuir para que o conceito de regressão seja melhor compreendido, e ao final, aceito com naturalidade. A verdade é que não há porquê ser diferente, já que estamos falando de um “estado de lembranças”. Estado esse que qualquer pessoa pode atingir, desde que esteja interiormente disponível, ou seja, esteja aware, consciente do aqui, agora, plena e completamente.Explico: a Regressão nada mais é do que um conjunto de lembranças do passado, de forma que para regredir, ou lembrar, é necessário que a pessoa esteja comprometida com este desejo e com a necessidade de regredir. Somente assim, a mesma conseguirá “abrir” o seu inconsciente e deixar que as lembranças sejam liberadas.
Evidentemente, não é coerente, nem mesmo responsável, que o indivíduo busque a regressão por mera curiosidade, como por exemplo, a mais comum de todas: saber se foi rei ou rainha. Se todos fossem reis ou rainhas não haveria súditos, nem um reino a reinar, só haveriam os reis, os cedros e as coroas -- já imaginou que tédio seria?
O fato é que se deve buscar a regressão quando se tem “queixas”, ou profundas inquietações acerca de alguma característica pessoal. Sabe aquela coisa que você tem que não combina com você, que não te satisfaz, quando a vida parece não pegar pé, como se estivesse sempre morrendo afogado na beira do mar?
Muitas são as vezes em que uma pessoa diz que a sua vida não presta, que não sabe o que fez para Deus, que não merece aquilo que está passando. My dear, você já pensou na possibilidade de ter sido uma bela de uma “mala” no passado? Aquele tipo que matou muito, que desejou muito o mal de outro, aquela peçinha mansa, que jogava a pedra e escondia a mão? Não é censurável que se tenha pensado sempre que se foi a melhor pessoa possível no passado, de fato, é bem comum, mas não é recomendável que continues a pensar.
Afinal, não existe a possibilidade de alguém ter sido sempre a vítima. É certo que já fomos, e muito, o algoz, e acredite: as pessoas que foram vítimas podem estar bem perto de você. Pode ser aquela pessoa que você não suporta sequer ouvir a voz: seu pai, sua mãe, seu filho, aquele filho que parece um karma, que te faz pensar que ele foi trocado na maternidade mesmo quando você pariu em casa; ou aquele vizinho que te leva à delegacia cada vez que a sua mangueira presenteia o quintal dele com muitas folhas.Pois é, as suas vítimas lhe acompanham para que você tenha a oportunidade de resgatar, restaurar uma boa impressão, de facilitar para que deixe de te odiar, ou mesmo de te antagonizar. É a oportunidade de pedir perdão. Você pode estar se perguntando: “Como vou saber o que fiz?”.
Se você se fez essa pergunta, acaba de descobrir para que serve a regressão. Serve para que você consiga entender o que parecia inexplicável; serve para que você entenda o quanto se pode magoar sem querer, o quanto se deve pedir perdão, e para que você aprenda mais que isso: que o perdão faz bem a você mesmo, e que logo depois do perdão vem o alívio e a calmaria.
Parece difícil? Então console-se em saber que você também foi vítima de alguém. Por isso que tal começar a perdoar? Oh, yes!